11.3.18

26j - Feirense: o segredo estava no banco

Pensar em receber o Feirense e não vencer é algo que não nos passa pela cabeça nos tempos mais recentes. Mas depois, colocando as coisas em perspectiva e fruto dos desempenhos mais próximos, fica-se de pé atrás. E quando se sofre um golo no mínimo caricato logo aos 7 ou 8 minutos de jogo, mais densas ficam as nuvens e as duvidas sobre as nossas capacidades. Vou por isso tentar realçar o que foi positivo e relativizar o que correu mal.
- É negativo comecar cedo a perder contra um adversário de menor valia, mas isso só aconteceu porque o vento os ajudou. Mas tem de se realçar que se estamos num momento mau, foi demonstração de força conseguir virar o resultado.
- O treinador apostou numa equipa menos rotinada, teve a infelicidade de se ver a perder cedo, mas encontrou no banco a solução para virar os acontecimentos. Quem entrou de início não pareceu ter garra e atitude, mas quem entrou vindo do banco soube aquecer o jogo e po-lo a ferver. O banco serve para isso e o treinador encontrou os homens certos para aquilo que o jogo, o nosso, precisava.
- Lionn saiu lesionado, mas até o seu substituto emprestou mais nervo e profundidade ao nosso jogo.
- Ver Pelé bater um penalty contra o Feirense trouxe memórias nefastas. Mas Pelé não tremeu e enganou o guarda-redes adversário. Não sei se é premonitório, mas afastar assim um fantasma pode embalar a equipa para melhores exibições e melhores resultados. É o que todos desejamos.

Portanto, não terá sido o melhor jogo do Rio Ave, mas ganhámos. Ganhando vamos ficar mais confiantes. Venha o próximo.